Por Sandra Baptista
Problemas de saúde freqüentemente têm suas origens na mente; sentimentos que foram persistentemente reprimidos irão emergir, primeiro, como conflitos mentais e depois, como doença física.
O Dr. Edward Bach (1886-1936), um médico inglês, depois de atuar como bacteriologista num hospital de Londres, e também como homeopata, alcançou grande prestígio profissional com suas vacinas orais. Decepcionado com os métodos tradicionais de cura, considerando que estes eram demasiadamente agressivos, resolveu morar numa floresta em Gales, na Grã-Bretanha. Desanimado com o a medicina ortodoxa, lá descobriu que tinha uma sensibilidade tal que lhe permitia sentir as energias transmitidas pelas flores apenas tocando-as ou colocando na boca as gotas que o orvalho deixava sobre elas. Ao mesmo tempo constatou que, algumas flores eram capazes de corrigir nossa personalidade quando esta, se encontra em desequilíbrio causado por sentimentos negativos. Entre 1930 e 1936, o Dr. Bach identificou 38 flores silvestres, e escreveu os fundamentos da sua nova medicina.
Verificou na prática a eficácia dos medicamentos florais e compreendeu a grande ajuda que poderiam dar à humanidade doente. O Dr. Bach dizia que o "medicamento deve atuar sobre as causas e não sobre os efeitos, corrigindo o desequilíbrio emocional no campo energético". Estes remédios atuam sobre a desarmonia profunda do paciente e, assim fazendo, formam a base para a recuperação dos sintomas físicos.
Em setembro de 1936, proferiu uma palestra na Loja Maçônica de Walingfor, em que falava acerca dos florais, e citou que seria possível a qualquer pessoa com desejo de ajudar seus semelhantes fazer uso dos florais para aliviar as dores e os sofrimentos, e alguns poderiam até se devotar em tempo integral a essa forma de cura – como hoje existem os terapeutas florais.
Em novembro de 1936, Dr. Bach faleceu em sua casa, Mont Vernon, enquanto dormia, deixando à Humanidade o legado de sua descoberta que até os dias de hoje tem conquistado cada vez mais a confiança e a simpatia de todos nós.
A Terapia Floral, foi reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde), em 1976.
Totalmente apaixonada por essa terapia, assim como pela vida do Dr. Edward Bach, cada vez mais me aprofundei nesse conhecimento, tendo me formado pelo Bach Centre da Inglaterra -International Education Programe.
Posso dizer que em minha vida os Florais foram um divisor de águas, pois só fez aumentar o amor que tenho pela Humanidade.
Desde criança, desejava fazer algo de bom pelas pessoas. Sonhava em compreendê-las de uma forma mais profunda e assim, ajudá-las a curar suas dores, fossem estas do corpo ou da alma.
Formei-me como acupunturista e massoterapeuta, mas o que realmente me tocava de forma efetiva era o fato de tocar a alma humana, trabalhar seus sentimentos, e positivar sua natureza, respeitando a sua essência, comprendendo aquilo que ela traz de melhor. Foi nessa busca que me encontrei com os florais de Bach e minha paixão foi instantânea.
Comecei atendendo pessoas gratuitamente, pois a cada dia, mais e mais me procuravam e eu nem sabia dizer o porquê delas me buscarem. Nessas alturas, eu trabalhava numa escola de acupuntura e lá havia um ambulatório para atendimentos populares. Isso foi fundamental em minha formação, pois pude observar melhor os resultados dos florais.
Passei a trabalhar então, sozinha em meu pequeno consultório atendendo e dando aulas de Florais de Bach e Cromoterapia, tendo mais tempo, pude me dedicar a um trabalho voluntário, convidada por minha professora de florais no Bach Centre, Maria Aparecida Neves. Por um ano, trabalhei na ONG Obra do Berço, na periferia de São Paulo, atendendo uma comunidade carente. Foi um período maravilhoso, onde pude viver momentos de absoluta entrega ao meu trabalho, que considero uma verdadeira missão.
Atendi pessoas com diversos tipos de limitações, não só materiais e físicas, mas sim machucadas demais pela sua condição social. Vítimas de estupros, violências no lar, abusos, suicídios, descontrole mental, que as levavam a uma verdadeira desestruturação emocional. Muitas vezes chorei emocionada com suas histórias... outras vezes chorei emocionada em perceber a mudança que se dava a olhos vistos em suas vidas tão sofridas. Percebia o sorriso que vinha substituindo suas lágrimas de maneira progressiva. Aprendi muito com aquelas pessoas que ainda trago em meu coração. Foi minha melhor escola e até hoje me lembro desse período com saudades e emoção.
Segundo o Dr. Bach, um ideal absorvente, um grande amor, um verdadeiro objetivo, são fatores essenciais para a felicidade do homem na terra. Suas palavras para mim não poderiam ser mais verdadeiras. Vivo isso a cada dia.
Muitas pessoas me perguntam quando observam o meu trabalho, qual é a minha religião. A elas, sempre respondo, que a religião é um ato individual de religar o Homem ao Criador, sendo assim, minha religião é o meu trabalho com os florais, pois a cada paciente que atendo, a cada aluno que ensino conseguindo tocar a sua alma amenizando a sua dor, é como uma prece que dirijo ao Pai-Mãe do Universo.
Ao Dr. Bach, a minha gratidão e todo o meu amor.
“A verdadeira saúde é felicidade, e a felicidade é fácil de ser alcançada porque reside nas pequenas coisas: fazer aquilo que realmente amamos fazer e estar com pessoas que gostamos.” Dr. Edward Bach
Sandra Baptista
Terapeuta e educadora floral, cromoterapeuta e acupunturista.
São Paulo – SP
(011) 8129-1471
Que linda a sua tragetória, Sandra!
ResponderExcluirQue lindo o trabalho de amor ao próximo que fez e faz!
Não há felicidade maior do que fazer alguém feliz!
Admiro muito o Dr Bach e todas as pessoas que, como você, se aprofundaram no conhecimento que ele deixou p/ nós!
Parabéns!
Um beijo.